

Câncer de pele
A importância do check-up dermatológico
Câncer de pele
A importância do check-up dermatológico

O câncer de pele é o tipo mais prevalente entre os tumores malignos na população brasileira.
É isso mesmo. 33% dos cânceres no nosso país são de pele. Isso pode ter alguns fatores agravantes como o fato de sermos um país tropical, termos hábitos de exposição frequente ao sol e uma parcela grande da população com pele e olhos relativamente claros.
Você conhece os sintomas de um câncer de pele? E se eu te disser que existem diferentes tipos de câncer de pele? É isso mesmo. Os cânceres de pele se dividem em dois grandes grupos: os melanomas e os não melanoma.

Tipos de câncer de pele
O câncer de pele não-melanoma, ou carcinoma de pele, é o mais comum, causado por danos ao DNA das células da pele pelo excesso dos raios splares e da radiação ultravioleta (UV) sem proteção e a outros fatores ambientais e individuais.
Os dois tipos mais comuns de câncer de pele não-melanoma são:
Já o melanoma é o tipo menos comum e mais perigoso de câncer de pele. É causado por danos ao DNA das células produtoras de melanina, os melanócitos, que são as células que dão cor à pele e pouco se relaciona com à exposição ao sol.
O melanoma pode se espalhar para outras partes do corpo, o que pode ser fatal se não tratado.
Carcinoma basocelular
É o tipo mais comum de câncer de pele. Começa nas células basais, as mais profundas da pele. É devido quase que exclusivamente a exposição solar e aparece em áreas descobertas principalmente da face e colo. Mas pode aparecer em outras partes como tronco, braços e pernas.
Carcinoma espinocelular
Começa nas células espinhosas, que estão acima das células basais. Não é relacionado exclusivamente a exposição solar. Pode ter outras causas envolvidas como lesão prévia ou mesmo queimadura.
Sinais que podem ser um alerta para o câncer de pele
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Manchas novas ou mudança de tamanho, forma ou cor em lesões preexistentes;
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Ferida que não cicatriza;
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Área de pele que sangra ou coça;
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Área de pele espessa, elevada ou escamosa.





No carcinoma espinocelular a cirurgia também é o principal tratamento, porém esse é um tumor mais agressivo que, dependendo do estágio, pode requerer quimioterapia ou radioterapia.
O tratamento do melanoma depende do estágio do câncer. Em estágios iniciais geralmente é feita a remoção da lesão com cirurgia, junto com uma margem de tecido normal ao redor para dar mais segurança.
Em estágios mais avançados podem ser associados outros tratamentos, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou terapia-alvo, além de acompanhamento com o oncologista.

O tratamento do câncer de pele depende do tipo e do estágio da doença.
O tratamento para o câncer de pele não melanoma geralmente envolve a remoção cirúrgica da lesão. Dependendo do estágio do câncer, outros tratamentos podem ser associados, como radioterapia ou quimioterapia.
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Geralmente é curado com cirurgia. Alguns tipos de câncer, após biopsia, podem ser tratados com medicação tópica específica sob orientação médica.
Como é o tratamento do câncer de pele?

Em um país com alto índice de exposição solar como o Brasil, a proteção é particularmente importante para a prevenção do carcinoma de pele, cuja maior causa é a exposição ao sol sem proteção.
Vale lembrar que a proteção precisa acontecer diariamente, inclusive em dias nublados e chuvosos. A maior quantidade de sol que tomamos ao longo da nossa vida é no nosso dia a dia. Não somente quando vamos à praia ou piscina.
Para que a proteção seja adequada, é preciso usar filtro solar com fator de proteção (FPS) acima de 50. O produto também precisa ser reaplicado várias vezes ao longo do dia.
Não se esqueça de proteger outras áreas expostas além do rosto, como mãos, colo, pescoço e orelhas.
A importância da proteção solar contra o câncer
Verdadeiro ou falso: câncer de pele
Pessoas com pele clara têm maior propensão ao câncer de pele
A pigmentação da pele age como uma proteção contra os raios UV, portanto, quanto mais clara a pele, maior é a propensão ao câncer de pele.
VERDADEIRO
Pessoas negras não precisam usar protetor solar
Embora a melanina possa oferecer certa proteção, essa defesa é limitada, portanto, pessoas de peles mais pigmentadas, negras, asiáticas ou indígenas também precisam proteger a pele do sol.
FALSO
Queimaduras podem evoluir para um câncer de pele
Sim, uma queimadura de grande porte pode causar a mutação das células, mesmo décadas após a lesão. Por isso é preciso acompanhar essa lesão periodicamente com um dermatologista.
VERDADEIRO
Sardas podem se tornar câncer de pele
Sardas não se transformam em câncer de pele, mas a presença delas pode mascarar manchas com risco de malignidade. Além disso, as sardas costumam ocorrer em pessoas com pele mais clara e, portanto, com maior risco de desenvolver um câncer de pele.
FALSO
O câncer de pele não é fatal
O câncer de pele é curável se for diagnosticado e tratado precocemente. Porém o carcinoma espinocelular e o melanoma podem ser fatais e se espalharem para outras partes do corpo se não forem diagnosticados e tratados precocemente.
PARCIALMENTE VERDADEIRO

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o diagnóstico precoce oferece uma chance de cura de mais de 90% tanto aos carcinomas de pele quanto aos melanomas.
Ou seja, em qualquer um dos casos, a detecção em estágios iniciais é chave para o sucesso do tratamento.